segunda-feira, 6 de junho de 2011

O maior prazer de um homem inteligente


 
    Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

           Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

           Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

           - Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

           Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

           A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
           A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
           A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

           Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.

       Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

       O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

       Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.

       Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.

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